
O
caju é muitas vezes tido como o
fruto do
cajueiro quando, na verdade, trata-se de um
pseudofruto. O que entendemos popularmente como "caju" se constitui de duas partes: o fruto propriamente dito, que é a
castanha; e seu
pedúnculo floral, o pseudofruto, um corpo piriforme, amarelo, rosado ou vermelho. O caju, o pseudofruto, é suculento e rico em
vitamina C e
ferro. Depois do beneficiamento do caju preparam-se
sucos,
mel,
doces,
passas,
rapaduras e
cajuína. O seu suco fermenta rapidamente e pode ser destilado para produzir uma
aguardente.
Muito antes do descobrimento do
Brasil e antes da chegada dos
portugueses, o caju já era
alimento básico das populações autóctones. Por exemplo: os
tremembé já fermentavam o suco do caju, o
mocororó, que era e é bebido na cerimônia do
Torém.
Fruto nativo do Brasil, o caju foi levado pelos portugueses do Brasil para a
África e a
Ásia. A mais antiga descrição escrita do fruto é de
André Thevet, em 1558, comparado este a um
ovo de
pata. Posteriormente,
Maurício de Nassau protegeu os cajueiros por decreto, e fez o seu doce, em compotas, chegar às melhores mesas da Europa.
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